A Direção-Geral da Saúde Pública e Organização Farmacêutica da Andaluzia alertou hoje que detetou a circulação do vírus da febre do Nilo Ocidental (FNO) em três municípios de Sevilha, pedindo a adoção de medidas de saúde pública.

Na região autónoma, junto às regiões portuguesas do Alentejo e do Algarve, detetamos o vírus através de RT-PCR em mosquitos capturados nos municípios de Guillena, El Castillo de Las Guardas e La Puebla del Río. A autoridade de saúde regional anunciou este achado em comunicado divulgado hoje no portal.

No comunicado, as autoridades recomendam fortemente que os municípios implementem medidas de saúde pública nos planos de vigilância e controlo de mosquitos. Além disso, é importante sublinhar a importância da comunicação para aumentar a adesão às medidas preventivas. Portanto, é crucial transmitir as mensagens claramente.

Estas comunicações ocorrem através do Programa de Vigilância e Controlo Integral de Vetores da Febre do Nilo Ocidental, introduzido em 2021. O objetivo principal é implementar medidas preventivas com uma maior concentração de mosquitos transmissores e nos locais onde o vírus está presente.

Deteção aconteceu graças à rede de armadilhas estabelecida pela Estação Biológica de Doñana e inclui sete estações de recolha na província de Sevilha.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) afirma que um flavivirus, especificamente o vírus do Nilo Ocidental, causa a febre do Nilo Ocidental.

“As aves selvagens desempenham papel crucial como hospedeiros da FNO. Isso implica que o vírus circula através do ciclo de transmissão mosquito-ave selvagem-mosquito. Em contrapartida, equinos e seres humanos atuam como hospedeiros finais do vírus, sendo a doença transmitida por picadas de mosquitos infetados”, explica a DGAV.

Desde 2015, detetamos focos da doença em Portugal. Naquele ano, identificamos oito focos; em 2016, registamos seis focos; e em 2017, três focos, abrangendo regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

Fonte: Diário de Noticías

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